domingo, 12 de maio de 2013

Por segurança, africanos alteram jogo das Eliminatórias



A Associação de Futebol da África do Sul anunciou nesta segunda-feira que a partida entre a seleção do país e a República Centro-Africana, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, será transferida para Camarões por questões de segurança.

De acordo com a Associação, o jogo será realizado em Yaoundé, capital camaronesa, no dia 9 de junho. Inicialmente, estava marcado para o dia 7, em Bangui, capital da República Central Africana.

A mudança se deve ao conflito armado civil que envolve governo e rebeldes em Bangui desde dezembro do ano passado. A própria África do Sul já perdeu 14 soldados enviados para ajudar a República Centro-Africana no conflito, no mês de março. Após as mortes, o governo sul-africano retirou suas tropas de Bangui.

Técnico da seleção da África do Sul, Gordon Igesund disse estar satisfeito com a mudança de local da partida. "O país vive um clima muito tenso para receber um jogo", declarou. A Fifa, porém, ainda não confirmou a alteração da data e do local.

África do Sul, República Centro-Africana, Etiópia e Botsuana disputam a classificação no Grupo A das Eliminatórias africanas. Os etíopes lideram com 7 pontos, enquanto os sul-africanos somam 5.

Mandela está em boa forma e de bom humor, diz governo



JOHANESBURGO - O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela apresenta boa saúde e está animado, disse nesta segunda-feira, 29, o Congresso Nacional Africano (CNA), partido governante da África do Sul, no primeiro relato atualizado sobre o estado de saúde dele desde que recebeu alta do hospital no início de abril.

O presidente sul-africano, Jacob Zuma, e outros líderes do partido visitaram Mandela, 94 anos, herói da luta contra o Apartheid, em sua casa de Johanesburgo. "Depois de receber um relato da equipe médica, as autoridades nacionais estão convencidas de que o presidente Mandela está bem de saúde e está recebendo o melhor cuidado médico", disse o ANC.

Zuma e os outros líderes encontraram "Mandela em boa forma e de bom humor", acrescentou o grupo em um comunicado. Um vídeo da SABC mostra o ex-presidente em sua casa, ao lado de Zuma. Mandela passou mais de uma semana internado no hospital para tratar uma pneumonia, o terceiro problema em quatro meses.

O Prêmio Nobel da Paz deixou o cargo de presidente em 1999, mas ainda é reverenciado pelos sul-africanos e no exterior por liderar a longa campanha contra o apartheid e, em seguida, defender a reconciliação racial.

Os problemas pulmonares de Mandela são da época em que foi preso político, quando contraiu tuberculose. Ele passou 27 anos em Robben Island e em outras prisões por tentar derrubar o governo da minoria branca. / REUTERS

Manchester City fará dois amistosos na África do Sul



Atual vice-líder do Campeonato Inglês, conquistado por antecipação pelo Manchester United, o Manchester City confirmou oficialmente nesta quarta-feira que fará dois amistosos de pré-temporada na África do Sul, em julho, sendo o segundo deles na data do 95.º aniversário de Nelson Mandela.

O clube informou que enfrentará dois times de primeiro nível do futebol daquele país, nos dias 14 e 18 de julho, esta última a data de aniversário do líder sul-africano.
O Manchester City não revelou o nome dos dois clubes que irá enfrentar ou os locais dos confrontos, mas confirmou que o segundo destes amistosos na África do Sul estará ligado ao Mandela Day, uma data na qual são celebradas iniciativas das instituições de caridade que levam o nome do mito sul-africano.

"Estamos muito empolgados por levar o Manchester City para perto da comunidade sul-africana e para nossa rápida base de crescimento global de torcedores", disse o Manchester City, por meio de um comunicado divulgado nesta quarta.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Saúde na África


A expansão da  AIDS (síndrome da imuno-deficiência adquirida) é um problema alarmante na África do Sul chegando a atingir 31% das mulheres grávidas em 2005 e uma taxa de infecção nos adultos estimada em 20%.[1] A ligação entre HIV, um vírus transmitido principalmente por contato sexual, e SIDA foi negado há muito tempo pelo presidente Thabo Mbeki e pelo ministro da saúde Manto Tshabalala-Msimang, que insiste que as muitas mortes no país são causadas por má nutrição, e muita pobreza, e não pelo HIV.[2] Em 2007, em resposta a pressões internacionais, o governo fez esforços para combater a SIDA.[3] Em setembro de 2008 Thabo Moeki foi expulso pelo Congresso Nacional Africano   e Kgalema Motlanthe foi apontado para o interim. Uma das primeiras ações de Motlanthe foi substituir Tshabalala-Msimang pela atual ministra da saúde, Barbara Hogan.



A SIDA afeta principalmente aqueles que são sexualmente ativos e é muito mais presente na população negra. A maioria das mortes são de pessoas economicamente ativas, resultando em muitas famílias perdendo sua principal fonte de renda. Isso tem resultado em muitos órfãos pela AIDS que em muitos casos dependem do estado para suporte financeiro e médico.[4] É estimado que há 1,2 milhões de órfãos na África do Sul.[4] Muitas pessoas mais velhas também perdem o apoio dos membros mais jovens da família. Cerca de 5 milhões de pessoas estão infectadas pela doença.[3]

A África do Sul, mesmo com muitos problemas envolvendo a saúde pública (principalmente a SIDA), abriga o maior hospital do mundo, o Hospital Chris Hani Baragwanath, com 173 hectares de área, 3.200 camas e 6.760 funcionários. Esse hospital fica na área de Soweto, Joanesburgo.

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_na_%C3%81frica_do_Sul

Mandela está 'muito melhor', diz governo da África do Sul


O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela está "muito melhor" do que quando foi internado há uma semana para tratar de uma pneumonia, disse nesta quarta-feira (3) o governo do país em um comunicado.

Ele fez "grandes melhoras", e os médicos estão "muito felizes", segundo o texto."Os médicos afirmam que continua respondendo satisfatoriamente ao tratamento e que está muito melhor agora do que quando foi internado no hospital em 27 de março", afirma um comunicado do gabinete do presidente Jacob Zuma.

No sábado, o governo disse que os médicos haviam drenado o excesso de fluído dos pulmões de Mandela e que ele estava respirando sem dificuldade.

Esse é o terceiro "susto" de saúde em quatro meses para Mandela, que tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul em 1994 e é considerado um símbolo global de tolerância e harmonia.

Ele esteve internado brevemente no início de março para um check-up e ficou hospitalizado em dezembro por cerca de três semanas com uma infecção pulmonar e depois por uma cirurgia para remover cálculos da vesícula.

Mandela deixou a Presidência sul-africana em 1999 e está afastado da política há uma década.

Mas ele ainda é reverenciado na África do Sul e no exterior como um líder da luta contra o apartheid e pela defesa da reconciliação racial durante o exercício do mandato presidencial.

Mandela tem um histórico de problemas pulmonares que datam de quando ele contraiu tuberculose quando era prisioneiro político.

Ele passou 27 anos numa prisão em Robben Island e em outras prisões por suas tentativas de derrubar o governo de minoria branca.

O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela em 26 de junho de 2008 em Londres (Foto: AFP)

fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/04/mandela-esta-muito-melhor-diz-governo-da-africa-do-sul.html

ÁFRICA/REP. CENTRO-AFRICANA - "Colocar fim ao sofrimento dos centro-africanos": apelo dos Bispos



Bangui (Agência Fides)- Colocar fim ao sofrimento da população, aplicando inteiramente os acordos de Libreville de 11 de janeiro. É o apelo lançado pelos Bispos da Rep. Centro-Africana em sua mensagem intitulada "Romper os elos mortais e salvar o povo centro-africano da asfixia", enviado à Agência Fides.

Os acordos de Libreville assinados pelo governo e pela coalizão rebelde Seleka preveem, entre outras coisas, o cessar-fogo, a constituição de um governo de unidade nacional e o retiro dos rebeldes da região ocupadas por eles.

Os Bispos denunciam, ao invés, que “grande parte das regiões da Rep. Centro-Africana ainda está ocupada pela rebelião armada. As populações vivem no medo, estão dispersas na floresta e não podem se dedicar livremente às próprias atividades: os campos estão abandonados".

Também escolas e hospitais foram destruídos ou estão inoperantes, consequentemente, destaca a mensagem, “não é respeitado o direito inviolável à integridade física da pessoa humana, em especial de mulheres e jovens que são continuamente feitas objeto de estupros".

Os edifícios estatais e os Igreja também foram “saqueados, destruídos e profanados".

Para fazer frente a esta situação, os Bispos centro-africanos lançam um apelo à comunidade internacional e aos protagonistas envolvidos na resolução da crise para que sejam abertas as estradas para levar alimentos e remédios às populações extremadas e sejam restabelecidas as comunicações telefônicas. Além disso, pede-se ao governo que "assuma a própria responsabilidade e garanta a segurança dos religiosos, das religiosas e dos cidadãos centro-africanos" e aos rebeldes para que coloquem fim às violências e aos saques contra os civis e as infraestruturas públicas e religiosas. (L.M.) (Agência Fides 21/2/2013)


fonte:http://www.fides.org/pt/news/34850-AFRICA_REP_CENTRO_AFRICANA_Colocar_fim_ao_sofrimento_dos_centro_africanos_apelo_dos_Bispos#.UV5GYJPU_0c

JOHANESBURGO - O ex-presidente sul-africano e Prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela continua internado em um hospital de Pretória, recuperando-se de uma infecção pulmonar recorrente que se agravou para um quadro de pneumonia.




Mac Maharaj, porta-voz do governo da África do Sul, disse que Mandela estava sendo tratado e se recuperava, mas continuava internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital para o qual foi levado na noite de 27 de março.


Esta é a terceira internação de Mandela desde dezembro. Mandela, de 94 anos, tem problemas respiratórios desde o período em que ficou preso na ilha de Robben por lutar contra o regime racista do apartheid.


Ele contraiu tuberculose durante a detenção. Mandela passou 27 anos preso.


As informações são da Associated Press